our bodies

speak for themselfs

in a language of sweat and heat.

we write our names on each others hearts

as we dance naked and wild of desire

in the rain of pleasure that soaks

what's left of our wet bodies.

speak to me words of love

as we lie breathless

our bodies one.

me and you

the joy

.

i decided to walk

and set myself on the road

that would lead me

to the end of lonelyness.

the road was long and dangerous

but i learned from that journey.

it tought me who i was

who i am
and who i'm meant to be.

and i finally found

what i was looking for.

i found the meaning of Love

and someone to share it with me.

i found you.

Oeiras (Abril de 2009)

As coisas (e os animais também) aparecem-me sempre aos pares. Nunca me senti a procurá-lo, acho que os dois vêm até mim. PORQUÊ?

Sem palavras

(Oeiras, Abril de 2009)

Ponte D. Luis I (Abril de 2009)

Atravessando o Douro, liga as cidades de Porto e Gaia. Um exemplo das coisas maravilhosas que o Homem é capaz de fazer.

Sinto-te

nas palavras

nos pensamentos

nos silêncios

e sorrisos

e desejos.

in you

i find poetry

without searching

moments of joy

kept within

safe

sinto-te

no calor das tardes quentes

que me abraçam

vejo-te

no sorriso do horizonte

azul

ouço-te

no silêncio da espera

aqui

amo-te

sempre

vem...

O Teu Olhar nos Meus Olhos

Sempre onde tu estás

Naquilo que faço

Viras-te agarras os braços

Toco-te onde te viras

O teu olhar nos meus olhos

Viro-me para tocar nos teus braços

Agarras o meu tocar em ti

Toco-te para te ter de ti

A única forma do teu olhar

Viro o teu rosto para mim

Sempre onde tu estás

Toco-te para te amar olho para os teus olhos.

Harold Pinter, in "Várias Vozes"

Pormenores - Porto

(Abril 2009)

As casas da Ribeira

(Abril de 2009)

Ribeira - Porto

(Abril 2009)

A Ribeira é assim:

"Ribeira do Porto, pintura
que todo o mundo venera
postal ilustrado, brochura
que nos aviva a quimera

O fascínio que te envolve
desperta em nós fantasia,
maravilha que devolve
paz, amor e sinergia

A beleza tem limites...
Desta forma assim permites
a inveja a quem não tem

No seu país ou cidade
tamanha dignidade
e que receba tão bem."

Gaspar Silva

Uma vez mais viajo de comboio. Romântico, pouca terra pouca terra, estável, pouca terra pouca terra, livre. Os comboios fazem-me lembrar de nós.

Vá comboio, meu comboio

carrega na velocidade

pára só quando chegarmos

à cidade

Olá cidade do Porto

a lágrima ao canto do olho

estava fechada há que tempos

com um ferrolho

Custou tanto cá chegar

mil e uma peripécias

quando menos se espera

o diabo tece-as

Ai, eu estive quase morto

no deserto

e o Porto

aqui tão perto (…)

Sérgio Godinho

Espinho (Abril de 2009)


Um final de dia quase perfeito.

http://www.youtube.com/watch?v=TwfZyQeinTI

SEUS OLHOS SEMPRE PUROS

Dias de lentidão, dias de chuva,

Dias de espelhos quebrados e agulhas perdidas,

Dias de pálpebras fechadas ao horizonte dos mares,

De horas em tudo semelhantes, dias de cativeiro.

Meu espírito que brilhava ainda sobre as folhas

E as flores, meu espírito é desnudo feito o amor,

A aurora que ele esquece o faz baixar a cabeça

E contemplar seu próprio corpo obediente e vão.

Vi, no entanto, os olhos mais belos do mundo,

Deuses de prata que tinham safiras nas mãos,

Deuses verdadeiros, pássaros na terra

E na água, vi-os.

Suas asas são as minhas, nada mais existe

não o seu vôo a sacudir minha miséria.

Seu vôo de estrela e luz,

Seu vôo de terra, seu vôo de pedra

Sobre as vagas de suas asas.

Meu pensamento sustido pela vida e pela morte.

Paul Éluard

Caminhando, só,

observando o que me rodeia,

a beleza que em tudo encontro,

faz-me sempre lembrar de ti.

Jardins de Santa Maria da Feira
(Abril de 2009)

Um post simples*

(*Ou: Flores para ti meu amor)

o tempo parece cansado

as horas demoram

os minutos estão na sala de espera do Amor

aguardando consulta.

fumo cigarros preguiçosos

deitado no sofá da Saudade

lendo jornais onde nada se passa

e adormeço.

és Tu quem me faz sorrir

quando o dia fecha os olhos

em noites de vinho tinto

bebido ao som das nossas memórias.

Amar?

Amar és Tu...

r. de sousa

Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,

Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.

Alberto Caeiro

"O amor é uma companhia.

Já não sei andar só pelos caminhos,

Porque já não posso andar só.

Um pensamento visível faz-me andar mais depressa

E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.

E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.

Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.

Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Todo eu sou qualquer força que me abandona.

Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio."

Alberto Caeiro

E o seu filhote Ghandi.

A Pitéu, verdadeira estrela canina...

"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa

Castelo de Santa Maria da Feira

(Abril de 2009)

Monte das Pedreiras - Fiães
(Abril de 2009)

Domingo é dia de preguiça, de séries e de sofá. É dia de sono, de descanso, de pequeninos passeios em que me calcorreio.
Domingo é dia de saudades, diálogos e mimos ansiados.
Domingo é dia de ti.